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Um panorama da Engenharia Naval Brasileira

Falar do setor naval sem falar de engenharia é impossível, afinal a engenharia possui diversos ramos específicos, sendo um deles a própria engenharia naval. Essa área de atuação é de extrema importância para a indústria brasileira e um dos setores que mais lida com as ligas metálicas.

Hoje, vamos nos aprofundar no papel da engenharia naval brasileira, suas principais ocupações e como anda esse mercado em 2021. Confira:

O que é Engenharia Naval?

Esse ramo de atuação vem da especialização da Engenharia Mecânica, e tem como campo de atuação muitos segmentos além da construção de embarcações.

Um engenheiro naval, por exemplo, leva uma média de cinco anos no curso específico (Engenharia Naval), onde terá como foco as áreas exatas de física, química, matemática, programação e até mesmo desenho.

Não obstante, é comum que o engenheiro naval tenha competência em sistemas oceânicos, mecânica, processos de fabricação, arquitetura naval, logística aquaviária e muito mais.

Quais são as principais ocupações da engenharia naval?

Além de projetar e realizar a manutenção de embarcações e dos equipamentos dos barcos, o engenheiro naval coordena e participa da fabricação desde a verificação da matéria-prima utilizada, o processo de fabricação física, todos os cálculos referentes ao projeto, além de poder, ainda, cuidar do tráfego e comunicação dos transportes fluviais e marítimos.

Em resumo, o engenheiro naval tem em seu escopo de atuação: o planejamento e construção de plataformas marítimas, o planejamento e construção das tubulações de petróleo, o desenvolvimento de plataformas flutuantes, maquinários robóticos para exploração marinha, desenvolvimento de tecnologias submarinas, projetos, coordenação e construção de embarcações gerais, manutenção de navios, planejamento de transporte, embarque e desembarque, armazenamento e comércio fluvial e marítimo.  

Como é a engenharia naval brasileira?

A construção naval brasileira data de períodos coloniais, porém a formação de nosso parque industrial fez parte do governo de Juscelino Kubitschek com a Lei do Fundo de Marinha Mercante de 1958.

Anos depois, em 1967, no governo Costa e Silva, o setor teve novo investimento tornando-se uma potência como construtor naval. Esses tempos áureos, entretanto, chegaram ao fim em 1985 com a cessão dos subsídios à produção durante o governo Collor.

Já no início dos anos 2000, a Petrobras passou a liderar a contratação de serviços de embarcações de apoio marítimo, dando maior vasão à área.

Desde então, no Brasil, a Engenharia Naval possui grande empregabilidade em estaleiros navais, empresas de gestão de projetos, de segurança e qualidade, empresas que atuam com certificações, consultores de engenharia, empresas de reparo e construção naval, logística, pesca e transporte, empresas petrolíferas e exploração offshore.

Perspectivas para a Indústria a partir de 2021

A Indústria Naval deve ainda ver bons períodos no futuro, oa menos é o que afirma a Spire Market Research. Segundo pesquisa disponibilizada pela empresa em março de 2021, o Mercado Global de Engenharia Marítima (Offshore) deve ver crescimento significativo até 2027.

Se você gostou de saber mais sobre esse importante setor da engenharia nacional, continue acompanhando nosso blog.

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