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Perspectiva da economia para 2022

A ultimas revisões econômicas têm mostrado uma forte queda nas expectativas para o desempenho econômico brasileiro em 2022. Nas últimas semanas, bancos, corretoras e consultorias apresentaram projeções opostas aos números expostos meses atrás, colocando diversas empresas em estado de alerta.

Diversos bancos, instituições financeiras e casas de análise começaram a prever um PIB menor, inflação acima do esperado e juros elevados durante o próximo período. Isso corroeu as grandes expectativas que haviam sido criadas, pois, fatores como esse, a situação do mercado e a aquisição de renda da população, são fatores que determinam o bem-estar do povo.

A seguir, confira os fatores que possuem grande efeito sobre o desempenho da economia do Brasil em 2022 e entendam os motivos que levaram a essa perspectiva negativa.

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Fatores que afetam a economia brasileira para 2022

Mesmo com a COVID-19 indo embora e havendo a reabertura de diversas atividades comerciais, ainda existem fatores controversos que, de acordo com os analistas, vão atrapalhar a economia nacional durante o próximo ano.

Inflação maior e juros em alta

O fato mais citado foi a revisão sobre o PIB em 2022, ressaltando que a inflação vai superar o esperado. Isso significa que o Banco Central também deve subir os juros, gerando um efeito negativo na maneira como as famílias vão ser administradas e as empresas vão passar a gerir as suas transações.

Dentre os riscos apontados, que mais apareceu entre os relatórios oficiais é o agravamento da crise hídrica e da situação de contas do governo, um efeito duplo que consegue piorar bastante a situação inflacionária que vem a seguir.

Pouco crescimento da renda

O segundo ponto citado pelos economistas para a recuo de 2022 é o baixo crescimento da massa de renda – que é representada pela soma dos rendimentos de toda a população. Isso seria um resultado do fim do auxílio emergencial, que não deve ser substituído por novos empregos e o aumento prometido para os adeptos do bolsa família.

De acordo com consultores do setor de trabalho, o desemprego só deve voltar ao nível pré-pandemia em 2023, e o nível de equilibro deve ser atingido somente em 2025.

Esgotamento do efeito de retomada dos serviços

O terceiro fator é o impulso causado pela reabertura da economia este ano, especialmente no setor de serviços, após período de distanciamento social e medidas protetivas por causa da pandemia, que deve perder o grande impacto que mostrou no começo. De acordo com os bancários, esse efeito de alta deve ficar restrito ao segundo semestre de 2021 apenas.

Ainda há expectativas para que outros serviços que estão se reativando se recuperem nos próximos meses, gerando estímulo renovado. Entretanto, a inflação, taxas de juros, cenário político e nova postura dos consumidores pode barrar essa virada.

Desaceleração global

O cenário do exterior é o quarto fator apontado pelos analistas. É mostrado que pode acontecer a perda de ímpeto da economia global, afetando a demanda o preço das commodities exportadas pelo Brasil. O crescimento que foi presenciado até então só aconteceu por causa da reabertura das cidades, avanço da vacinação e manutenção dos estímulos financeiros, potencializadores que podem se dissipar em 2022.

Enquanto algumas instituições observam uma aquietação dos valores, outras estão prevendo a queda dos mesmos, especialmente as commodities metálicas.

Grande alerta para as empresas em 2022

Todas essas previsões são um grande alerta para que empresas e indústrias de diversos setores se preparem da melhor maneira possível. Mesmo com uma perspectiva econômica pouco vantajosa, ainda é possível gerenciar as atividades e projetos já planejados se houver cuidado e forem tomadas boas decisões. Afinal, como também foi dito através das novas análises, esse período de depressão deve melhorar.

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Fontes: BBC Brasil e Gazeta do Povo