Curiosidades
Desde o surgimento do Covid-19 e da instauração da pandemia, o mundo se viu frente a uma situação inédita e foi preciso tomar medidas rápidas para evitar uma calamidade ainda maior.
Como era de se esperar, as empresas e indústrias foram, assim como todo resto, engolfados por essa nova realidade e sofreram suas consequências duramente.
Entretanto, essa experiência deixa algumas lições importantes, que não só nos fortalece como setor, mas nos auxilia na criação de uma visão de gestão preventiva.
Confira nesse post algumas lições que podemos aprender com a pandemia e suas repercussões no setor do aço.
Entendendo os danos no setor
Segundo uma pesquisa realizada em 2020 pela Moody’s, uma das mais respeitadas e influentes agências de classificação de risco do mundo, o setor do aço sofreu uma média exposição aos efeitos da pandemia. Ainda assim, os danos foram tremendos, com a falta de matéria-prima e insumos assolando a indústria brasileira, aumento do preço e desbalanceamento entre demanda e oferta.
Segundo dados oferecidos pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em setembro do ano passado, 62% das empresas tiveram dificuldades na compra dos insumos, em especial na compra do aço, que só ficou atrás do papelão na lista de matérias-primas faltantes.
Além disso, ainda no primeiro trimestre da pandemia, segundo informações oferecidas pela CNI, 76% das indústrias do país se viram forçadas a redução ou paralisação, o que favoreceu o desencadeamento do efeito dominó: baixa demanda, diminuição de oferta.
Consequentemente, o aço disponível passou por novo tabelamento (também dado a um período de desvalorização do dólar), o que acabou incentivando a exportação e prejudicou o mercado interno.
As lições que podemos tirar da dificuldade
Dado a todo esse cenário, algumas alternativas de gestão se mostraram o caminho para a sobrevivência e retomada do setor.
Empresas com estruturas mais flexíveis, foram capazes de se reinventar dentro desse cenário caótico, adaptando seus processos e evitando a total parada de seus serviços.
Outro ponto importante, foi a utilização da tecnologia para melhor transformar esses processos em procedimentos seguros e rápido. O investimento em maquinário moderno se mostrou sábio e ajudou aqueles que mantiveram sua estrutura atualizada.
Além disso, um planejamento assertivo, com metas e planos de contingência, foi essencial para minimizar os problemas e posicionar a indústria nesse momento de crise. Por fim, a adaptabilidade tornou-se uma questão de sobrevivência mercadológica. Quanto mais rápido uma empresa foi capaz de se adaptar a essa nova realidade, maiores as chances de sobreviver a uma falência sistêmica
Novos tempos, novas medidas
Tornou-se claro que é preciso uma constante evolução do setor, voltada para qualidade e segurança, mas também para uma rápida resposta emergencial, planos de contingência e investimentos contínuos em modernização de maquinário e sistema de gestão.
Por fim, aqueles que conseguiram se manter firmes, devem suspirar aliviados em breve. Com a vacinação acontecendo em diversos países, logo, veremos uma recuperação tímida, porém constante e tudo que restará desses tempos será uma lembrança amarga e a certeza de que a indústria, possui de fato, nervos de aço.
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