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Os impactos da pandemia no setor de indústria naval

Com a presença da pandemia de COVID-19 no Brasil e em todo o mundo, o mercado nacional da indústria naval passou a sofrer certas incertezas e complicações já experimentadas pelos facilitadores e parceiros por todo o comércio mundial.

Confira a seguir, no post elaborado pela Serfer, como a pandemia gerou impactos relativamente negativos no setor de indústria naval nacional.

Altos e baixos na economia devido à pandemia

A indústria naval brasileira tem oscilado entre períodos de extrema escassez de recursos com alguns saltos de investimentos. Um dos motivos que pode explicar o tímido crescimento do setor, está na falta de adoção de políticas públicas mais justas e transparentes, que permitam segurança jurídica para os investidores do capital privado. É possível entender que no passado, se instaurou uma política de Estado para a indústria naval brasileira, que de certo modo, incentivou e possibilitou algumas obras e o aumento da geração de empregos.

Vale ressaltar que estamos num ano atípico e totalmente diferente de referência comparativa com outros anos onde a economia estava baixa, porém mais estável e com perspectivas futuras do que atualmente. Todos sabem que o mundo está enfrentando intensivamente a pandemia do novo coronavírus e todos os seus reflexos sanitários, sociais e econômicos; e na esfera econômica do setor de indústria naval, é importante sempre pensar em processos de reestruturação para incentivar a geração de novas empregos, preservação de instalações e gestão administrativa para não sofrer danos econômicos futuros, mantendo a indústria naval aquecida e animada para anos melhores.  

Posição da SINAVAL – (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore)

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL), Ariovaldo Rocha, disse em um depoimento que: “em igualdade de condições, somos competitivos — mas só em igualdade de condições, porque, enquanto tivermos os custos trabalhistas e tributários que temos e não forem sanadas as deficiências na infraestrutura logística do país que encarecem nossos custos, aliados à falta de navipeças no Brasil, não teremos como sermos competitivos, apesar da excelente qualidade da mão de obra brasileira”. O presidente do sindicato ressalta ainda que a “indústria naval precisa de perenidade em encomendas por pelo menos 20 anos, pois, sem isso, não conseguiremos atingir os índices internacionais de produtividade. Precisamos de linhas de crédito competitivas e de um Fundo Garantidor para estruturação de financiamentos, além de um conteúdo local adequado para que tenhamos uma indústria de navipeças no Brasil em condições de atender nossas necessidades para que, com isso, possamos baratear nossos custos. Além disso, precisamos de uma reforma tributária eficaz para que possamos ter preços competitivos com os praticados no mercado internacional e, com isso, não dependermos somente da demanda local. “O encaminhamento desse PL ao Legislativo nesta conjuntura que o Brasil está atravessando e nos meses que a seguirão parece-nos inoportuno e desnecessário, considerando-se que, após a pandemia, o país deverá entrar em um longo período de recessão econômica, conforme antecipado por autoridades financeiras nacionais e estrangeiras e reconhecido publicamente pelo próprio Ministério da Economia”, destaca a carta, assinada pelo presidente do SINAVAL, Ariovaldo Rocha.

Chega ao final mais um post no Blog da Serfer Aços, esperamos que essa publicação tenha sido importante para os leitores e que possam ter compreendido melhor como a pandemia de Covid-19 pode impactar o setor de indústria naval.

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