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Como enfrentar os desafios da inflação no setor do aço em 2023?

Em certo momento, toda indústria acaba enfrentando alguma dificuldade, e a inflação no setor do aço é que as siderúrgicas precisam encarar no momento.

No último semestre, a Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) divulgou informações muito importantes, que apontam para uma retração no setor do aço em 2023. Ou seja, haverá um congelamento nos avanços.

De acordo com a associação, isso deve acontecer gradativamente e ao longo dos doze meses do ano como consequência da inflação em escala global e da política monetária do nosso país.

O que os especialistas enxergam é uma variação de crescimento ainda menor que nos anos anteriores. Por exemplo, em 2021 o crescimento foi de 4,6% e para 2022 uma variação positiva de cerca de 2,7%.

E como fica 2023 nesses comparativos? A estimativa segue em queda, ficando em torno de 0,6%, muito menos do que a metade do período anterior.

Especialistas sobre a inflação no setor do aço

Alejandro Wagner, diretor-executivo da Alacero, apontou em um dos seus comentários sobre a pesquisa que, outras influências sobre o desempenho pobre são:

  • Menor demanda do mercado externo;
  • Altas taxas de juros no comércio de produtos;
  • Que do poder de compra de empresas consumidoras.

Ainda de acordo com Wagner, tudo isso, combinado com outros fatores, estimulam a inflação no setor do aço continuamente em direção a um cenário sem precedentes e que afeta todos os países.

Os analistas da organização também deram seus pareceres sobre a desaceleração que está se espalhando, com mais foco na América Latina. Nas falas, eles apontam a influência da conjuntura global.

Ou seja, situações como a crise energética na Europa, a guerra na Ucrânia e os devastadores terremotos que atingiram diversas regiões da Turquia, colaboram com a inflação no setor do aço.

Dados sobre os setores demandantes de aço

A América Latina é um dos principais alvos da inflação no setor do aço. Mais de um fato do segmento metalúrgico presenciou uma queda significativa em seus números, aumentando a preocupação.

Na construção civil houve uma queda de 1,8% de junho a agosto de 2022, enquanto a indústria automotiva teve alta de 29,3%, de julho a setembro do mesmo ano.

No que diz respeito às máquinas mecânicas, houve um ligeiro crescimento de 0,8%, entre junho e agosto de 2022. Porém, o uso doméstico caiu 13,7% no mesmo período.

Em relação aos insumos demandados na produção siderúrgica, o petróleo caiu 0,9%, o gás aumentou 1% e a energia 0,4% entre os meses junho a agosto do calendário passado.

Outros dados de 2022 que refletem nas condições da inflação no setor do aço em 2023 são:

  • Exportações registraram alta de 47,3%, totalizando 7.740,7 mil toneladas;
  • Importações sofreram queda de 12,5% no acumulado de 8 meses de 2022.

Como combater a inflação no setor do aço em 2023

Como no final do ano passado, a produção do setor do aço segue estável, graças às exportações que estão sendo realizadas pelos países da América Latina, incluindo o Brasil.

A produção de aço bruto e laminados obteve um bom destaque e tem “segurado as pontas”. Isso só prova que a importação de materiais é o melhor caminho para combater a inflação no setor do aço.

Logo, adaptar seus processos, procurar novos parceiros com os mesmos interesses e organizar os processos financeiros da sua empresa, devem auxiliar em um crescimento tímido, mas viável.

No melhor dos casos, todo esse preparo pode amortecer um possível regresso no status atual do seu negócio, garantindo que as máquinas continuem funcionando e nenhum cliente seja perdido.

Em suma, revisar processos e precaver-se são as palavras-chave. Assim, sobreviver em meio a estrutura bamba do setor atualmente será menos complicado.

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Fonte: AECWeb