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Industria naval e seus números em 2021

A indústria de construção naval no Brasil está presente desde os tempos coloniais, tendo passado por diversas situações. Com a descoberta da camada do pré-Sal, ocorreu o ressurgimento do setor, que abriu as portas a novas carreiras profissionais e vagas de emprego.

Os doze meses que compuseram 2021 foram ilustrados por altos e baixos, não apenas nesta indústria, como também na economia brasileira. Muitas das situações enfrentadas tiveram como principal vilã a pandemia do coronavírus que se arrastou desde o primeiro trimestre do período anterior.

Mas, apesar das dificuldades encaradas pelo setor naval, houveram momentos de recompensa. A tão sonhada retomada apareceu no horizonte antes mesmo do esperado, aumentando a expectativas de todos os participantes desse mercado para 2022. A seguir, você confere os principais números da indústria naval em 2021. Confira:

A expectativas do começo do ano

Na transição de 2020 para 2021, já era esperado a recuperação da indústria naval após o impacto da pandemia. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) naquele momento, as projeções mostravam um potencial aumento significativa no faturamento das empresas graças as medidas adotadas contra a crise.

Executivos do setor se mantiveram otimistas em relação ao crescimento econômico que viria a atingir o Brasil em 2021. Todavia, os avisos sobre a necessidade de manutenção contínua para um desenvolvimento duradouro se mantiveram constantes enquanto os sinais de crescimento real não se materializassem. Vale destacar também que na época possibilidade de altíssimas despesas com insumos e energia também gerou preocupação.

A avaliação de transição de período encomendada pelo Instituto FSB Pesquisa apontou que 70% das empresas afetadas pela pandemia já estavam recuperando uma grande porcentagem de faturamento.

Resultados do primeiro semestre de 2021

O grande marco do setor naval brasileiro após seu primeiro semestre foi a conquista de 2 bilhões de reais em financiamentos, decidido pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM), com destino a reparos de embarcações e para as construções de estaleiros.

O valor foi alcançado pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) e, no mesmo período, quatro projetos foram aprovados com a mesma finalidade, ainda com um orçamento de R$ 4,1 bilhões para o ano de 2022. A justificativa dada para tais atos foi “prover recursos para o desenvolvimento tanto da marinha mercante como das indústrias de construção e reparação navais no país”.

Acima de tudo, tal ato do legislativo brasileiro se mostrou muito importante para a retomada da crise e o crescimento dessa ala econômica do país até o final do ano e no decorrer de 2022. Outro ponto que ajuda no crescimento dos números foi o início da aplicação das vacinas e a contenção da COVID-19.

A indústria naval após mais um ano de pandemia e seus resultados

Depois de longos meses de estagnação, o setor operacional e de serviços navais brasileiro experimentou (e ainda experimenta) um movimento de retomada. Atualmente os investimentos estão crescendo, mesmo que timidamente e nada comparado ao auge visto na última década, porém que reflete tanto na expansão e na modernização da capacidade produtiva quanto no aumento da produção de embarcações um cenário futuro positivo.

Industrias grandes e pequenas que passaram por momentos difíceis contam com chances de recuperação. Logo, se tornaram os principais indutores da produtiva, desde que demostrem comprometimento e responsabilidade. É esse o compromisso que tem que ser buscando para que os números continuem disparando.

Mesmo agora, em dezembro de 2021, a evolução é constante e o embates e sistemáticas de remediação se mostram mais preparados e defensivos.

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