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Durante a pandemia, o principal objetivo da Indústria do Aço foi manter os melhores níveis de produção para não sofrer com a quedas nos números. Felizmente, agora, no Brasil, indústria conseguiu retomar a capacidade produtiva na mesma quantidade vista durante a pré-pandemia. Essa é uma notícia muito boa para o setor metalúrgico.
De acordo com o presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil, o vice-presidente da Gerdau, Marcos Faraco, o setor operou no pico da pandemia com apenas 40% de sua totalidade. Situação preocupante, mas que agora já não apresenta mais ameaça, uma vez que a retomada é constante e próspera.
Segundo Marcos Faraco, a expectativa do setor para 2021 é de aumento em cerca 14% na produção de aço bruto em comparação com o ano passado. Em relação às comercializações nacionais, a expectativa de aumento aponta uma porcentagem de 19%, no mesmo ritmo o consumo aparente pode aumentar em até 24%.
O presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil explicou que as esperanças continuam extremamente positivas no setor. Segundo sua explicação, a indústria está no início de um ciclo virtuoso e longo, e que todos os profissionais da área consideram a recuperação da competitividade sistêmica do setor do aço brasileiro a maior prioridade.
Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, explicou que, durante o ano de 2020, as expectativas apontavam para um ano positivo. Porém, com a epidemia da COVID-19, uma perturbação mais que o normal na demanda de operação não foi percebida nos níveis exatos que a época exigia. O abalo levou ao um choque generalizado, felizmente, agora, com tempo para acabar.
Com a atual retomada, os equipamentos foram religados e a reação do setor foi mais positiva do que o esperado. Como exemplo dessa reação de esperança, no mês de junho a indústria já produzia acima do esperado para repor o mercado interno.
Ainda de acordo com Marco Polo, a indústria produtora de aço tem capacidade total produtiva distribuída em 31 usinas, que chegam a produzir até 51 milhões de toneladas de aço bruto por ano. Essas condições implicam em investimentos que beiram os 28,2 bilhões de dólares no período dos anos 2008 e 2020. Em outra angulação, no período de 2021 a 2015, a previsão de investimentos é de mais 8 bilhões de dólares e uma produção de aço bruto de 31,4 milhões de toneladas.
A retomada na produção de aço bruto e reavivamento de siderúrgicas e outras indústria do setor metalúrgico aliviam os pesares causados pela pandemia e começam a esquentar mais uma vez a economia brasileira.
Esse era um dos efeitos mais esperados por aqueles que tiveram que se adaptar aos impactos do caos causado pelo coronavírus, uma vez que o Brasil é o nono maior produtor de aço no mundo, se comparando facilmente a atividade industrial da Alemanha.
Os setores de Construção Civil, Bens de Capital e Automotivo representam os segmentos que mais consomem o aço no país, representando 82,1% do consumo total. Agora, eles também serão beneficiados com a retomada.
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Fonte: Inda