No post de hoje iremos tratar sobre a história da economia da construção naval no Brasil. Um tema diferente, mas que apresenta um pouco sobre a história de todos os brasileiros. Confira a seguir, no post criado pela Serfer.

História e Origem da Construção Naval

A indústria de construção naval Brasileira existe desde os tempos coloniais. No início da presença Portuguesa em terras Brasileiras, foram construídos estaleiros para a reparação de embarcações e para projetos de construção naval. A posição geográfica contribuiu decisivamente para o sucesso da estratégia da colônia em relação a rota da Índia, além de fornecer e ter disponível, madeiras de boa qualidade.

As primeiras embarcações de tipo europeu foram dois bergantins feitos na região do Rio de Janeiro, em 1531. Ao instaurar o Governo Geral em 1549, Thomé de Souza trouxe de Portugal um grupo de artífices especializados, que incluía um mestre de construção, carpinteiros, calafates (calafetadores) e um ferreiro. Foram construídos diversos tipos de navios, inclusive grandes naus, os maiores navios de guerra daquela época.

O primeiro estaleiro foi estabelecido na Bahia, no final do século XVI e chamava-se Ribeira das Naus. A construção naval brasileira beneficiou-se de forma considerável através da padronização estabelecida pela Junta das Fábricas da Ribeira (estaleiro de Lisboa), que criava as proporções e regras simples da época, facilitando o projeto de peças dos mais diversos tipos de embarcações. Essas padronizações (o equivalente às normas técnicas que utilizamos hoje em dia) vigoraram até fins do século XVII e chegaram a serem implementadas no Brasil até meados do século XIX.

No ano de 1666, foi instalada na ilha do Governador, a Fábrica de Fragatas, situada na ponta do Galeão, onde seria construída a Nau Padre Eterno, e era considerado como o maior navio do mundo naquela época. A indústria naval brasileira crescia como nunca, e aumentavam o número de estaleiros privativos. Cria-se em 1763 o Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, existente até hoje. Outros Arsenais da Marinha seriam organizados pelo litoral brasileiro, em Recife e Belém.

Em 1840, é perceptível a ampliação e modernização do Arsenal carioca, através da implementação de novas oficinas e a admissão dos primeiros Brasileiros que fizeram engenharia naval na Europa. No ano de 1979, ocorre uma grave crise no setor. Até então, o Brasil vislumbrava uma ótima ascensão em seu mercado de construção naval.

Tempos Modernos

Em tempos atuais, com a descoberta da camada do pré-sal, há um forte ressurgimento em toda a indústria, que abre as portas a futuras e promissoras carreiras de trabalho, ensaiando um forte recomeço, lembrando como eram os tempos de ouro. O mercado brasileiro já detém a quinta maior carteira de encomenda mundial, com projetos e estudos para a construção de até 17 estaleiros, segundo fontes do setor.

Muito interessante, não é mesmo? Esperamos que essas informações históricas tenham sanado muitas dúvidas e incentivado a curiosidade de nossos leitores.

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