Em meados de 1779, a Inglaterra iniciava a construção de uma ponte que atravessaria o Rio Severn. Aí houve o nascimento do aço, que apesar de caro, era resistente o suficiente para a construção de uma estrutura bem maior do que as demais construções da época, fazendo com que isso se tornasse um marco na história.

De onde vem o aço?

O aço é um material nobre. Ele é derivado de interações entre o Ferro (Fe) e o Carbono (C), além de outros componentes. As diferentes propriedades do aço é que fazem com que ele seja usado para diferentes tipos de atividades.

Peças de aço com menos que 0,25% de carbono não são tão rígidas e nem podem ser tratados termicamente. Já aqueles com até 2,11% são mais resistentes, ao mesmo tempo em que são menos dúcteis, ou seja, mais frágeis.

Por fim, temos o ferro fundido com teor elevado de carbono, com até 6%. Estes são os mais resistentes e apresentam dificuldades em serem transformados em fios. Existem mais de 3 mil tipos de aço no mercado.

É exatamente esta variedade e versatilidade, além da maleabilidade que fazem deste material um ingrediente fundamental dentro não só da construção civil, mas de diversos tipos de operações no mercado.

Algumas utilidades do material

No século XIX, o Brasil passou a considerar o aço como material indispensável na construção civil do país. O aço se fortaleceu com o surgimento do concreto armado, unindo o aço e o concreto como materiais vantajosos na área. Assim, foi descoberto como como um produto de alta resistência às tensões de compressão do concreto e tração, característica do aço.

Edifícios cada vez mais altos passaram a ser construídos com o passar dos anos, confirmando que o aço permitia, não só, maior resistência, como também a redução de custos gerais.

O primeiro arranha-céu do mundo era, então, o Edifício Ingalls em Ohio, com 15 andares, fazendo as pessoas ficarem boquiabertas com a resistência em se manter em pé por um longo período.

O crescimento do aço no Brasil

Até o ano de 1946 as peças de aço eram importadas para a utilização em território brasileiro. Foi somente com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN que o país passou a fabricar as suas próprias peças em aço, para atender a demanda nacional.

Em 2003, com diversos incentivos governamentais, a indústria cresceu a todo vapor no país, fazendo com que o mercado disparasse em um crescimento econômico e industrial. A demanda era, então, por obras mais rápidas e mais práticas em diversas áreas, como a indústria naval, indústria ferroviária, equipamentos e maquinários para a outros setores, etc.

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